Benignos: contém uma cápsula verdadeira (formada por células não tumorais) e são
unicompartimentais; e permanecem confinados ao osso.
Malignos: pseudocápsula (células do próprio
tu que estão comprimidas) cercada por
uma zona fibrovascular de tecido reativo, com um componente inflamatório
variável que penetra e se mistura com o tecido normal adjacente. Tem a capacidade de
ultrapassar a pseudocápsula e formar lesões satélites no osso (metástases
salteadas). São multicompartimentais, e assim destroem a cortical do osso e
atingem tecidos moles.
Clinicamente tantos os benignos como os malignos apresentam-se com dor progressiva, sem
relação com a movimentação, piorando a noite. O paciente pode ter uma tumefação de
consistência firme na região afetada.
O diagnóstico é feito com Raio-x, que mostra informações que podem nos levar a diferenciar qual o tipo de tumor, que é confirmado com a biópsia.
A TC contrastada mostra realce nos hipervascularizados, o acometimento de tecidos moles e a presença ou não de metástases pulmonares.
A Ressonância determina a extensão intra e extra articular do tumor, é o melhor exame para avaliar partes moles.
O mais comum dos malignos é o Osteossarcoma (35%) ocorrendo na faixa etária de 10 a 25 anos. Acomete principalmente
a metáfise óssea,
sendo comum nos osso do joelho: fêmur distal (52%), tíbia
proximal (20%), úmero proximal (9%). No Raio x observa-se lesão heterogênea
de bordos indistintos, áreas blásticas de osso esclerótico; reação periosteal e
expansão para além da cortical do osso mostrando imagem dos "raios de sol" e "triângulo de Codman"
(representa o levantamento do periósteo).
Raío x mostrando lesão blástica em região de fêmur distal.
Raio x mostrando reação periosteal: triângulo de Codman
Bibliografia: figuras Medcurso
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